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"Uma luz fulgente brilhará em todos os confins da terra! Muitas nações virão a ti de longe, e das extremidades da terra, para o seu santo Nome, tendo em suas mãos ofertas para o Rei do céu; gerações de gerações virão dar-te alegria e o nome da Eleita permanecerá pelos séculos dos séculos." (Tb 13,11)
SAGRADA FAMILIA DE NAZARÉ, MINHA ALMA VOSSA É.
ELA É E HÁ-DE SER.
QUERO AMAR-VOS,
ATÉ MORRER.
"Nós não possuímos a verdade, é a Verdade que nos possui a nós.
Cristo, que é a Verdade, toma-nos pela mão."
Bento XVI
NOSSOS CORAÇÕES SE ABRAM AO DEUS MENINO QUE NASCE
O "nosso" Pe João David, cantando ao Deus Menino.
ONDE DEUS NÃO É GLORIFICADO NÃO HÁ PAZ
VATICANO, 25 Dez. 2012 - Ao presidir a Missa de Véspera de Natal celebrada na Basílica de São Pedro no dia 24 à noite, o Papa Bento XVI sublinhou que “com a glória de Deus nas alturas, está relacionada a paz na terra entre os homens. Onde não se dá glória a Deus, onde Ele é esquecido ou até mesmo negado, também não há paz”.
O Santo Padre na sua homilia lamentou a existência de correntes de pensamento populares que “afirmam o contrário: as religiões, mormente o monoteísmo, seriam a causa da violência e das guerras no mundo”.
Segundo as mesmas correntes de pensamento “primeiro seria preciso libertar a humanidade das religiões, para se criar então a paz; o monoteísmo, a fé no único Deus, seria prepotência, causa de intolerância, porque pretenderia, fundamentado na sua própria natureza, impor-se a todos com a pretensão da verdade única.”.
O Santo Padre indicou que embora seja “incontestável algum mau uso da religião na história, não é verdade que o «não» a Deus restabeleceria a paz”.
“Se a luz de Deus se apaga, apaga-se também a dignidade divina do homem. Então, este deixa de ser a imagem de Deus, que devemos honrar em todos e cada um, no fraco, no estrangeiro, no pobre. Então deixamos de ser, todos, irmãos e irmãs, filhos do único Pai que, a partir do Pai, se encontram interligados uns aos outros”.
O Papa assinalou que “os tipos de violência arrogante que aparecem então com o homem a desprezar e a esmagar o homem, vimo-los, em toda a sua crueldade, no século passado.”.
“Só quando a luz de Deus brilha sobre o homem e no homem, só quando cada homem é querido, conhecido e amado por Deus, só então, por miserável que seja a sua situação, a sua dignidade é inviolável”.
Bento XVI remarcou que “no decurso de todos estes séculos, não houve apenas casos de mau uso da religião; mas, da fé no Deus que Se fez homem, nunca cessou de brotar forças de reconciliação e magnanimidade. Na escuridão do pecado e da violência, esta fé fez entrar um raio luminoso de paz e bondade que continua a brilhar”.
“Cristo é a nossa paz e anunciou a paz àqueles que estavam longe e àqueles que estavam perto”, .
O Santo Padre também pediu a Deus para que Ilumine a quantos acreditam que devem praticar violência em nome da religião, para que aprendam a compreender o absurdo da violência e a reconhecer o vosso verdadeiro rosto.
“Ajudai a tornarmo-nos homens «do vosso agrado»: homens segundo a vossa imagem e, por conseguinte, homens de paz”, rogou.
O Papa exortou os fiéis a ousarem “o passo que vai mais além, que faz a «travessia», saindo dos nossos hábitos de pensamento e de Vida e ultrapassando o mundo meramente material para chegarmos ao essencial, ao além, rumo àquele Deus que, por sua vez, viera ao lado de cá, para nós. Queremos pedir ao Senhor que nos dê a capacidade de ultrapassar os nossos limites, o nosso mundo; que nos ajude a encontrá-Lo, sobretudo no momento em que Ele mesmo, na Santa Eucaristia, Se coloca nas nossas mãos e no nosso coração.”.
“Supliquemos-Lhe para que a curiosidade santa e a santa alegria dos pastores nos toquem nesta hora também a nós e assim vamos com alegria até Belém, para que o Senhor venha de novo para nós, concluiu”.
IV DOMINGO DO ADVENTO
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
III DOMINGO DO ADVENTO
Nesta terceira semana do advento, vamos, pois, com alegria, ao encontro de Cristo, guiados pelos pobres, como estrelas cadentes. O encontro com os pobres “muda as pessoas, mais do que um discurso; ensina fidelidade, permite compreender a fragilidade da vida, pede oração; em suma, leva-nos a Cristo» (Mensagem Final, Sínodo dos Bispos 2012, n. 12).
Esta semana, acendamos a terceira vela e coloquemos a terceira estrela na coroa de advento. E a tua estrela irá brilhar, se a tua fé atuar pela caridade; se a tua caridade, for sustentada pela fé; se o outro for o centro das tuas atenções e serviços; se souberes oferecer o teu tempo e o teu carinho, sobretudo às pessoas que vivem sozinhas, aos doentes, aos tristes aos mais desanimados; se fizeres tudo o que podes, em família, para acolheres e ajudares os membros que passam por maiores dificuldades; se as prendas que ofereceres forem ajuda, para quem precisa (cf. CEP, Mensagem Natal 2012), se reacenderes nos mais débeis de esperança a chama da fé.
“Renovemos, irmãos, o nosso espírito de serviço aos pobres, principalmente para com os mais abandonados. Esses hão de ser os nossos senhores e protetores” (São Vicente de Paulo, Carta 2546), serão mesmo as estrelas cadentes, de uma fé ascendente, na direção de Cristo, que, por eles, chega até nós!
II DOMINGO DO ADVENTO
O TEMPO DO ADVENTO - I
O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.